domingo, 21 de fevereiro de 2010

Prof. Fernando Arbache opina sobre compra dos caças


Veja abaixo a reportagem feita pela BandNews

Especialista aponta vantagens para modelo sueco na licitação dos caças

A polêmica licitação que decidirá o fornecedor da bilionária frota de caças que equipará a Aeronáutica brasileira está distante de um cenário de céu de brigadeiro. As relações privilegiadas entre os presidentes Nicolas Sarkozy e Luiz Inácio da Silva reforçaram o favoritismo do Rafale, o modelo produzido na França, em detrimento do americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e do sueco Gripen, da Saab.

Mas na reta final da concorrência, um relatório da Aeronáutica desfavorável aos Rafale colocou em risco o que parecia ser uma tranquila aterrissagem no Brasil do produto francês. Os militares especialistas se mostraram contrários à compra dos aviões da Dassault, com o que concorda o professor e consultor Fernando Arbache, professor da Fundação Getúlio Vargas, presidente da Arbache Consultoria e doutor em Inteligência de Mercado pelo ITA, o graduado Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

"O avião sueco tem mais escala, o que dá ao Gripen vantagens competitivas em termos de preço. O Rafale não vende. Não foi vendido para nenhuma Força Aérea", argumenta o especialista. Outro diferencial elencado por Arbache é o da multiplicidade de fornecedores que participariam da construção do aparelho sueco, enquanto o competidor francês teria todos os itens produzidos em seu país, o que resultaria em total dependência do comprador

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