terça-feira, 2 de junho de 2009
Uma história de sucesso...
Mitchell Waite pôde pensar em apenas uma razão para, em fevereiro, o departamento jurídico da Apple deixar-lhe uma mensagem de voz pedindo que ligasse de volta: ele estava prestes a ser processado. Waite tem uma pequena companhia de software com seu nome - sem funcionários em tempo integral - cujo produto principal é um guia de campo chamado iBird Explorer, que funciona no iPhone e no iPod Touch. Ele retornou a ligação e descobriu que sua vida mudaria em escala semelhante a um aviso de que havia ganhado o grande prêmio da loteria: a Apple havia decidido apresentar o iBird em um comercial de televisão.
O iBird foi um dos três aplicativos que estiveram na chamada e, embora aparecendo por apenas cerca de sete segundos, foi tudo que precisava para se tornar o aplicativo "referência" número 1 da App Store do iPhone, uma estrela do software entre as mais de 35 mil aplicações que lotam a prateleira da loja virtual. O iBird Explorer é oferecido em diferentes versões, variando entre US$ 4,99 e US$ 29,99, ou cerca de R$ 10 e R$ 60, respectivamente.
"A Apple me pagou US$ 10 milhões para mostrar meu aplicativo nos maiores canais, nos maiores programas de televisão - não, sequer consigo colocar um número nisso", disse Waite. É uma história deliciosa, não apenas por não envolver um processo, mas também por não envolver custos de propaganda. A Apple não aceita dinheiro de companhias cujos produtos são apresentados em seus comerciais ou no outro lugar de destaque, a seção 'Featured' da App Store.
Isso gerou aplausos para a Apple por parte de desenvolvedores de software e apoiadores. "A Apple não quer o dinheiro. É um jogo equilibrado", disse Matt Murphy, investidor de risco da Kleiner Perkins Caufield & Byers. Se a Apple gostar do aplicativo, continuou, "não importa se ele veio de uma companhia individual ou com 10 mil pessoas; eles vão colocar nos destaques 'New' ou 'What's Hot'.
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