quinta-feira, 27 de maio de 2010
Declaração de voto
Queridos leitores, queiramos, ou não, somos seres políticos, mesmo que não politizados. A política é uma nobre e necessária arte de conciliar interesses conflitantes.Portanto, sinto-me no dever de declarar o meu voto.
Porque não vou votar na Dilma:
Poderia listar um milhão de motivos, mas vou mencionar apenas um: o saudável hábito da alternância de poder. O poder, quando fica com o mesmo grupo durante muito tempo, gera desvios de comportamento e leva, não raras vezes, a regimes autoritários. Sem falar na entrevista que coloquei ontem neste blog, em que ela não consegue nem dizer o nome, ou autor, do livro que acabara de ler. Agora eu sei porque o Lula a escolheu...
Porque pensei em votar no Serra:
Porque pertence ao partido de oposição e teve um desempenho louvável quando foi ministro da saúde do Fernando Henrique. Mas, não vou votar nele. Motivo: vem tendo uma postura totalmente inadequada a um presidente. Primeiramente, ameaçou acabar com a independência do Banco Central, que vem sendo respeitada, mesmo não constando de Lei. Agora, na primeira página dos jornais, ele acusa um governo vizinho de estar mancomunado com o narcotráfico. Não importa se está, ou não, com a razão. Importa que um candidato a presidente não pode sair agredindo vizinhos. Não vem ao caso se o vizinho é a miserável Bolívia. Vergonhoso. Lamentável.
Porque vou votar na Marina:
Uma mulher séria, honesta e de princípios. Bem assessorada por um dos melhores empresários do Brasil; que está ensinando ao Brasil como ganhar dinheiro de forma ecologicamente correta: Guilherme Leal, maior acionista da Natura. Não podemos continuar em uma política desenvolvimentista do século passado sem considerar o futuro. O futuro do Brasil pode ser brilhante se ele estiver preparado para a nova ordem mundial. Vejo nela uma líder.
Dois turnos:
Existem dois turnos para permitir que você dê o seu voto a quem acredita ser o melhor. Se o melhor, na sua opinião, não chegar ao segundo turno, você terá de votar no menos ruim. Quem sabe não terei de fazer essa triste escolha? Tudo é possível se nós assim acreditarmos!
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