Grandes empresas estão já a aplicar uma nova tecnologia, que promete compreender o conteúdo emocional daquilo que se escreve, «analisando os sentimentos» através da observação de blogs de clientes e funcionários, assim como comentários online, que se referem, muitas vezes, a determinadas campanhas de publicidade.
De acordo com o site da revista New Scientist, este tipo de ferramentas são um ramo da ciência da computação, que está «a ensinar» os computadores a compreenderem, tão bem quanto os próprios humanos, os sentimentos expressos nos textos, a partir da medição sobre a resposta emocional provocada por determinada marca ou pelos seus produtos.
Recentemente, o software Sentimine, de Seatle, observou a resposta ao Kindle DX, o novo leitor electrónico da Amazon, através das afirmações no Twitter. A ferramenta afirmou que a maioria (89%) das 1.500 mensagens analisadas foram «neutras», enquanto 7% foram «positivas» e 4% «negativas».
O mesmo aplicativo mostrou que mais de 65% das reacções ao MacBook Air, da Apple, foram positivas sobre as suas características, mas uma percentagem semelhante declarou-se negativa quanto ao seu preço.
A Lexalytics usa a análise de sentimentos para influenciar o que as pessoas dizem antes que seja tarde demais, identificando qual a «boa notícia» de mensagens que tem o maior efeito sobre o preço das suas acções na Bolsa. Os resultados podem ser utilizados para aconselhar os funcionários a falarem de forma «correcta».
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