sexta-feira, 22 de maio de 2009
O estranho conselho
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.
Nunca esqueça de seus amigos, aconselhou. Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura vier a ter, você sempre precisa de amigos.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisa com eles; telefone para eles...
Que estranho conselho, pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e família que in iciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida. Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve o contato com seus amigos e anualmente aumentava o número deles. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Conforme o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.
Passados mais de 40 anos, eis o que ele aprendeu:
O tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêm.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas... Os verdadeiros amigos estão lá!
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