sexta-feira, 22 de agosto de 2008

PRÉ-SAL


Estatal afeta governança corporativa

O presidente do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, Gilberto Mifano (à esquerda), disse, no 200 Congresso Anual da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), não ter dúvida de que a questão em torno da criação de uma nova empresa para cuidar das descobertas na camada do pré-sal pode macular a visão dos investidores a respeito da governança corporativa do mercado acionário brasileiro. "Existem princípios que não podem ser simplesmente rasgados e jogados fora, sob pena de se perder a credibilidade. E aí a história é feia", alertou Mifano.
"A Apimec não gosta da idéia de criar uma empresa 100% estatal.. Acreditamos que não precisa. O governo tem alguns pontos de flexibilidade na legislação para aumentar sua remuneração, através de mecanismos que já funcionam", afirmou o presidente da Apimec nacional, Álvaro Bandeira. "Bastaria o governo impor nos novos contratos uma participação maior. Para os contratos antigos até admite-se que possa haver negociação, mas seria uma negociação e não uma medida de força", afirmou Bandeira.

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