sexta-feira, 30 de maio de 2008
Fitch é a segunda agência a dar o grau de investimento ao Brasil
Apesar de aguardada pelo governo, nota não deve gerar uma enxurrada de investimentos estrangeiros
A Fitch, uma das três mais respeitadas agências de classificação do mundo, elevou nesta semana o Brasil à categoria de grau de investimento. Há um mês, sua rival Standard&Poor´s foi a primeira a promover o país à nota de não-especulativo. Agora, das três maiores agências de risco do mundo, falta apenas a reclassificação da Moody´s. A Fitch justificou sua decisão afirmando que o governo está comprometido com a responsabilidade fiscal; com o controle da inflação; e com o superávit das contas públicas.
Apesar de positiva, a notícia não deve estimular uma inundação de investimentos estrangeiros no país, dizem os especialistas. Isto porque, apesar do interesse externo, o Brasil sofre com a falta de bons projetos. Por isso, alguns analistas afirmam que, se quiser avançar ainda mais na escala das agências de risco, o país precisa começar imediatamente a fazer a lição de casa. Uma das tarefas mais urgentes é a redução da dívida pública. Quando promoveu o Brasil, há um mês, a Standard&Poor´s já havia chamado a atenção para o problema. Segundo a agência, o país só avançará em sua escala se combater rigorosamente o problema fiscal. O mercado de capitais não se entusiasmou com a notícia. Nesta quinta-feira (29/5), quando a Fitch
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