quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Comportamento: O vício da bebida
Conta-se que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta centímetros de largura.
Admirado mediu-a de novo.
Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.
Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar.
Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão.
Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado: "parece mentira!" esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa com terreno.
E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...
Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...
Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole por gole.
Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança.
Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça...
Ela ainda me chama insistentemente...
Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!
Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você bebe socialmente, lembra-se?"
Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.
E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: "quando eu quiser, eu paro".
Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa...
Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo.
Hoje eu sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo as suas vítimas.
Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...
Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.
Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o jugo da bebida.
E o que é pior, têm esse maldito veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos.
Ah, se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças.
Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.
Marketing: Medindo a satisfação do cliente
"Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem, por tradição, na frente um lindo gramado. E, para este serviço, há diversos jardineiros autônomos que fazem reparos nestes jardins.
Um dia, um Executivo de Marketing de uma grande empresa americana contratou um desses jardineiros.
Chegando a sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 18 anos de idade. Claro que o executivo ficou surpreso.
Quando o garoto terminou o serviço, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone. O executivo encantado com a educação do garoto, prontamente atendeu ao pedido e, muito curioso com a atitude do garoto, não pôde deixar de escutar a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um - respondeu à senhora.
- Mas, além de aparar, eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço - disse o garoto.
- Mas isso o meu jardineiro também faz.
- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
- O meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é um dos melhores.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Quando o garoto desligou o telefone, o executivo lhe perguntou:
- Você perdeu um cliente?
- Não - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava verificando o quanto ela estava satisfeita com o meu serviço.
Para você que, hoje, tem metas a cumprir e precisa de muita determinação para que seus objetivos sejam alcançados, lembre-se que, para conseguir atingir o que quer, é preciso ter uma prestação de serviço extraordinária.
Como é que você está tratando as pessoas? E o seu convívio no trabalho? Você já tentou medir a satisfação dos outros com relação a sua postura e aos seus serviços?
Bem, você sabe o que pode, o que deve e o que tem que fazer.
Que suas atitudes hoje, possam ser o Marketing da sua vida. "
"O sucesso individual depende principalmente do desempenho da equipe. Quando penso que atingi o máximo da minha capacidade, percebo que ainda posso me superar." (Ayrton Senna)
Resumo de DVD: The Corporation
Documentário Premiado
por Giuseppe Regina
As corporações eram insignificantes 150 anos atrás, todavia, hoje, elas são onipresentes e dominantes no cenário mundial. Interferem na política, cultura, economia e destinos de quase todos os países. O filme The Corporation mostra a natureza, a evolução, o impacto e o prognóstico do futuro das corporações. No início, as empresas eram personificadas pelos seus donos, que eram responsabilizados por qualquer erro cometido no âmbito de suas atividades. Entretanto, no fim do século XIX, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana, permitindo assim que as corporações se tornassem pessoas jurídicas com limitada responsabilidade recaindo sobre os donos das mesmas. Portanto, as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões sem terem que prestar contas, até que eclodisse a crise de confiança que abalou algumas grandes corporações ao redor do mundo, como por exemplo, a ERON, WORLDCOM, PARMALAT e etc.
O documentário afirma que as corporações se vangloriam que estão sempre criando produtos que melhoram a vidas das pessoas e por isto preenchem seu objetivo de “responsabilidade social”, mas na verdade o único objetivo de uma corporação é maximizar a riqueza dos seus acionistas, e por isto produzem lucros crescentes ao longo do tempo. Para atingir este objetivo, as corporações externalizam custos que não estão diretamente ligados a sua produção ou seu ambiente interno. Por exemplo, as montadoras de automóveis produzem milhares de carros anualmente, porém não são responsáveis por construir estradas ou alargar as existentes para evitar congestionamentos. O Estado é quem é o responsável por resolver tal impasse. Entretanto, estas mesmas corporações que diziam que melhoravam a vida das pessoas, tinham dificuldades de lidar com a qualidade de vida de seus funcionários. As corporações tomavam decisões objetivando pagar salários mais baixos, e quando isto não era possível, transferiam sua produção para países com mão de obra barata, permanecendo nestes países até quando a mão de obra ficar caro, partindo então para outro país com mão de obra barata e assim sucessivamente. Inclusive, muitas corporações já utilizaram mão de obra infantil por causa do seu baixo custo.
Segundo o filme, as Corporações também tomavam de decisões que acarretava danos à saúde do ser humano ao longo do tempo. Foi a partir de 1940, que novos produtos químicos foram criados que se caracterizavam pelo baixo custo e fornecimento ilimitado. Por exemplo, foi criado o pesticida DDT que foi largamente utilizado na agricultura e na desinfecção de pessoas e lugares. Porém, depois de vários estudos ao longo do tempo, verificou-se que o pesticida DDT e outros produtos químicos causavam problemas para a saúde do ser humano e até mesmo a morte. Muitas das corporações que desenvolveram tais produtos químicos, tentaram reduzir os risco deste produtos para a saúde do ser humano, e divulgavam que tinham conseguido tal proeza, porém a maioria das corporações sabiam que ainda assim seus produtos causavam danos a saúde das pessoas que utilizavam direta ou indiretamente seus produtos.
Não só as corporações criavam produtos que faziam mal ao ser humano, mas também se descuidavam dos animais. Elas se utilizavam de animais para testar seus novos produtos, e alguns destes produtos eram aprovados para utilização ou consumo pelos seres humanos, apesar das corporações terem conhecimento de riscos a saúde do animal e um risco potencial para intoxicar seres humanos. Um exemplo disto, foi a vacina desenvolvida pela Monsato para aumentar a produção de leite nas vacas do sul dos EUA. Apesar da empresa saber que a vacina trazia riscos para as vacas, ela omitiu este fato para os produtores e os consumidores. Consequentemente, os produtores precisavam administrar antibióticos nas vacas para que as mesmas não desenvolvessem infecções e, por conseguinte, as pessoas consumiam o antibiótico indiretamente ao beber o leite.
As corporações também afetavam negativamente o meio ambiente, denuncia o documentário. As mesmas extraem recursos da natureza, processa-os em forma de produtos e devolve para a natureza em forma de dejetos industriais, além do lixo produzido pelos consumidores destes produtos. O sistema de suporte a vida do planeta está morrendo pouco a pouco, o efeito estufa é um exemplo disto. As corporações não estão se esforçando para mudar este quadro de tragédia ambiental. Por exemplo, os EUA, por solicitação de suas corporações, não assinaram o Protocolo de Kyoto, que prevê a redução de emissão de gases tóxicos na atmosfera, e este é um problema que será deixado para as futuras gerações resolverem. As corporações sempre calculam o custo/benefício para tomar qualquer decisão, neste caso é mais barato pagar multas ou acordos do que o custo de mudar processos e/ou desenvolver novas tecnologias para prevenir esta situação.
Em determinado momento, o documentário expõe o que ele chama de “Princípios Monstruosos”, comentado que a corporação é uma instituição que segue princípios errados do ponto de vista moral e ético. Entretanto, o mesmo afirma que as corporações são formadas por profissionais que tem elevada noção de moral e ética, e por que eles não conseguem mudar esta cultura das corporações? A resposta é que estes profissionais temem serem demitidos. Portanto, estes profissionais têm que continuar a fazer o que é moralmente errado, se quiser continuar a trabalhar em determinada corporação. Um exemplo chocante foi o relato de um broker que afirma que “existem oportunidades na devastação” se referindo ao ataque de 11 de setembro às torres gêmeas, e assim que soube do acontecimento perguntou “como está nossa posição de ouro?”. Isto é conseqüência dos “Princípios Monstruosos” que obriga aos profissionais produzirem lucros crescentes a qualquer custo.
Entretanto, esta busca por lucros crescentes não está restrita só aos profissionais das corporações e seus donos majoritários. Com a pulverização das bolsas de valores muitas pessoas de moral e ética exemplares são donos de pequenas porções destas corporações, e todos elas querem que valor das ações cresçam e que a corporações paguem dividendos dos seus lucros. Será que os pequenos investidores vão exigir mudanças na forma das corporações fazerem negócios? Existe lucro moral? As aposentadorias privadas estão calcadas neste cenário, quem vai querer por em risco sua aposentadoria privada? Este é um paradoxo que o mundo capitalista terá que resolver. Em outra vertente, as corporações estão patenteando genes humanos, filtram informações do público, influenciam governos e insuflam guerras entre outros pecados da moral e da ética. Como lidar com estes todos estes desvios de condutas se as economias precisam dos empregos ofertados pelas mesmas e os governos precisam recolher impostos para aplicar em políticas públicas?
Em resumo, as corporações são monstruosas em sua essência para poder atingir seus objetivos de gerar riqueza a seus acionistas (tanto os majoritários como os minoritários). Além disso, as corporações vivem em um ambiente hostil a sua existência e travando disputas jurídicas de toda sorte, porque faz mal aos seres humanos, aos animais, ao meio ambiente e não é condescendente com seus empregados. Claro que as corporações são monstruosas, porém existe um relacionamento simbiótico entre a sociedade, o Estado e as corporações que nunca deixará de existir, pois cada um depende do outro para existir. Portanto, deve haver limites para as corporações e estes limites têm que ser impostos pelo mercado, através da bolsa de valores, e pela sociedade, através do consumo consciente.
por Giuseppe Regina
As corporações eram insignificantes 150 anos atrás, todavia, hoje, elas são onipresentes e dominantes no cenário mundial. Interferem na política, cultura, economia e destinos de quase todos os países. O filme The Corporation mostra a natureza, a evolução, o impacto e o prognóstico do futuro das corporações. No início, as empresas eram personificadas pelos seus donos, que eram responsabilizados por qualquer erro cometido no âmbito de suas atividades. Entretanto, no fim do século XIX, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana, permitindo assim que as corporações se tornassem pessoas jurídicas com limitada responsabilidade recaindo sobre os donos das mesmas. Portanto, as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões sem terem que prestar contas, até que eclodisse a crise de confiança que abalou algumas grandes corporações ao redor do mundo, como por exemplo, a ERON, WORLDCOM, PARMALAT e etc.
O documentário afirma que as corporações se vangloriam que estão sempre criando produtos que melhoram a vidas das pessoas e por isto preenchem seu objetivo de “responsabilidade social”, mas na verdade o único objetivo de uma corporação é maximizar a riqueza dos seus acionistas, e por isto produzem lucros crescentes ao longo do tempo. Para atingir este objetivo, as corporações externalizam custos que não estão diretamente ligados a sua produção ou seu ambiente interno. Por exemplo, as montadoras de automóveis produzem milhares de carros anualmente, porém não são responsáveis por construir estradas ou alargar as existentes para evitar congestionamentos. O Estado é quem é o responsável por resolver tal impasse. Entretanto, estas mesmas corporações que diziam que melhoravam a vida das pessoas, tinham dificuldades de lidar com a qualidade de vida de seus funcionários. As corporações tomavam decisões objetivando pagar salários mais baixos, e quando isto não era possível, transferiam sua produção para países com mão de obra barata, permanecendo nestes países até quando a mão de obra ficar caro, partindo então para outro país com mão de obra barata e assim sucessivamente. Inclusive, muitas corporações já utilizaram mão de obra infantil por causa do seu baixo custo.
Segundo o filme, as Corporações também tomavam de decisões que acarretava danos à saúde do ser humano ao longo do tempo. Foi a partir de 1940, que novos produtos químicos foram criados que se caracterizavam pelo baixo custo e fornecimento ilimitado. Por exemplo, foi criado o pesticida DDT que foi largamente utilizado na agricultura e na desinfecção de pessoas e lugares. Porém, depois de vários estudos ao longo do tempo, verificou-se que o pesticida DDT e outros produtos químicos causavam problemas para a saúde do ser humano e até mesmo a morte. Muitas das corporações que desenvolveram tais produtos químicos, tentaram reduzir os risco deste produtos para a saúde do ser humano, e divulgavam que tinham conseguido tal proeza, porém a maioria das corporações sabiam que ainda assim seus produtos causavam danos a saúde das pessoas que utilizavam direta ou indiretamente seus produtos.
Não só as corporações criavam produtos que faziam mal ao ser humano, mas também se descuidavam dos animais. Elas se utilizavam de animais para testar seus novos produtos, e alguns destes produtos eram aprovados para utilização ou consumo pelos seres humanos, apesar das corporações terem conhecimento de riscos a saúde do animal e um risco potencial para intoxicar seres humanos. Um exemplo disto, foi a vacina desenvolvida pela Monsato para aumentar a produção de leite nas vacas do sul dos EUA. Apesar da empresa saber que a vacina trazia riscos para as vacas, ela omitiu este fato para os produtores e os consumidores. Consequentemente, os produtores precisavam administrar antibióticos nas vacas para que as mesmas não desenvolvessem infecções e, por conseguinte, as pessoas consumiam o antibiótico indiretamente ao beber o leite.
As corporações também afetavam negativamente o meio ambiente, denuncia o documentário. As mesmas extraem recursos da natureza, processa-os em forma de produtos e devolve para a natureza em forma de dejetos industriais, além do lixo produzido pelos consumidores destes produtos. O sistema de suporte a vida do planeta está morrendo pouco a pouco, o efeito estufa é um exemplo disto. As corporações não estão se esforçando para mudar este quadro de tragédia ambiental. Por exemplo, os EUA, por solicitação de suas corporações, não assinaram o Protocolo de Kyoto, que prevê a redução de emissão de gases tóxicos na atmosfera, e este é um problema que será deixado para as futuras gerações resolverem. As corporações sempre calculam o custo/benefício para tomar qualquer decisão, neste caso é mais barato pagar multas ou acordos do que o custo de mudar processos e/ou desenvolver novas tecnologias para prevenir esta situação.
Em determinado momento, o documentário expõe o que ele chama de “Princípios Monstruosos”, comentado que a corporação é uma instituição que segue princípios errados do ponto de vista moral e ético. Entretanto, o mesmo afirma que as corporações são formadas por profissionais que tem elevada noção de moral e ética, e por que eles não conseguem mudar esta cultura das corporações? A resposta é que estes profissionais temem serem demitidos. Portanto, estes profissionais têm que continuar a fazer o que é moralmente errado, se quiser continuar a trabalhar em determinada corporação. Um exemplo chocante foi o relato de um broker que afirma que “existem oportunidades na devastação” se referindo ao ataque de 11 de setembro às torres gêmeas, e assim que soube do acontecimento perguntou “como está nossa posição de ouro?”. Isto é conseqüência dos “Princípios Monstruosos” que obriga aos profissionais produzirem lucros crescentes a qualquer custo.
Entretanto, esta busca por lucros crescentes não está restrita só aos profissionais das corporações e seus donos majoritários. Com a pulverização das bolsas de valores muitas pessoas de moral e ética exemplares são donos de pequenas porções destas corporações, e todos elas querem que valor das ações cresçam e que a corporações paguem dividendos dos seus lucros. Será que os pequenos investidores vão exigir mudanças na forma das corporações fazerem negócios? Existe lucro moral? As aposentadorias privadas estão calcadas neste cenário, quem vai querer por em risco sua aposentadoria privada? Este é um paradoxo que o mundo capitalista terá que resolver. Em outra vertente, as corporações estão patenteando genes humanos, filtram informações do público, influenciam governos e insuflam guerras entre outros pecados da moral e da ética. Como lidar com estes todos estes desvios de condutas se as economias precisam dos empregos ofertados pelas mesmas e os governos precisam recolher impostos para aplicar em políticas públicas?
Em resumo, as corporações são monstruosas em sua essência para poder atingir seus objetivos de gerar riqueza a seus acionistas (tanto os majoritários como os minoritários). Além disso, as corporações vivem em um ambiente hostil a sua existência e travando disputas jurídicas de toda sorte, porque faz mal aos seres humanos, aos animais, ao meio ambiente e não é condescendente com seus empregados. Claro que as corporações são monstruosas, porém existe um relacionamento simbiótico entre a sociedade, o Estado e as corporações que nunca deixará de existir, pois cada um depende do outro para existir. Portanto, deve haver limites para as corporações e estes limites têm que ser impostos pelo mercado, através da bolsa de valores, e pela sociedade, através do consumo consciente.
Problemas versus derrotas e vitórias
Resposta de uma pergunta que foi feita ao médico psiquiatra Roberto
Shinyashiki, numa entrevista concedida por ele à revista "Isto É".
O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele:
- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki responde:
- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da
Sociedade.
A primeira é:
- Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse
significados individuais.
A segunda loucura é:
-Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
-Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo
absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
-Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a
felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que
diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem
infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família
ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao
cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de
pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei
conversar com eles na hora da morte. Maior parte pega o médico pela camisa e
diz:
"Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu
quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi
que a felicidade é feita de coisas pequenas, Ninguém na hora da morte diz se
arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de
ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a
vida.
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é
opcional".
Necessidades pessoais
Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e das
mulheres são tão diferentes. Nunca tinha entendido isso de "Marte e Vênus".
E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as mulheres
com o coração.
Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama.
Bom, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o maior "T"
e, nesse momento, ela parou e me disse:
- Acho que agora não quero, só quero que você me abrace...
Eu falei:- O QUEEÊ???
Ela falou:- Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais
como mulher.
Comecei a pensar no que podia ter falhado. No final, assumi que aquela noite não ia rolar nada, virei e dormi.
No dia seguinte, fomos ao shopping. Entramos em uma grande loja de departamentos... Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três modelitos caríssimos. Como não podia decidir por um ou outro, falei para
comprar os três. Então, ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem a R$200,00, cada par. Respondi que tudo bem. Depois fomos à seção de joalheria, onde escolheu uns brincos de diamantes.
Estava tão emocionada!! Deveria estar pensando que fiquei louco. Acho até que estava me testando quando pediu uma raquete de tênis, porque nem tênis ela joga. Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando falei que sim. Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso. Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz! Quando ela falou:
- Vamos passar no caixa para pagar, amor?
Daí eu disse: Acho que agora não quero mais comprar tudo isso, meu bem...
Só quero que você me abrace.
Ela ficou pálida. No momento em que começou a ficar com cara de querer me matar, falei: Você não sabe se conectar com as minhas necessidades financeiras de homem.
Vinguei-me, mas acredito que o sexo acabou para mim até o Natal de 2050
-Luis Fernando Verrissimo
Marketing: Pequenas Coisas
Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal...
Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento:
Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
"- Bem-vindo ao Venetia !"
Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado.
Era demais!
Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.
Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.
Qual não foi a sua surpresa!
Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um.
Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar.
Saiu da cama para investigar.
Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia:
"Sua marca predileta de café. Bom apetite!"
Era mesmo!
Como eles podiam saber desse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta.
Ao abrir, havia um jornal.
"Mas, como pode?!
É o meu jornal!
Como eles adivinharam?"
Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantando !!!! Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?
Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Refexões sobre o Dinheiro
Por Cristóvão Pereira (artigo publicado no site www.jfmg.com.br)
Muitas pessoas se declaram incapazes de lidar adequadamente com o dinheiro. Gastam demais, não sabem poupar! E sem poupar não podem investir; e sem investir não conseguem criar riqueza!
Outras, acham que lidar com o dinheiro corretamente é simplesmente controlar tudo, pensar em dinheiro vinte quatro horas por dia. Errado! O dinheiro existe para facilitar nossa vida, nos dar liberdade e não nos escravizar.
E o poupador doentio, que chega a ser pão-duro, mão-de-vaca? Aquele que se recusa a gastar qualquer valor e, a tudo e todos, olha sempre com o olhar do “quanto custa?”. Mas, afinal, ser pão-duro traz riqueza para alguém? Há histórias de milionários que foram pão- duros, mas de uma forma geral os pães-duros tem dificuldade em criar riqueza. E por quê? A questão central nesse caso é o chamado benefício indireto. Todo dinheiro virá até você através de alguém. É preciso que este alguém ache que deve pagar a você alguma coisa, seja por algum serviço ou produto. Ou simplesmente por algum benefício indireto.
Imagine uma situação em que o seu chefe lhe convida para almoçar. Chegando ao restaurante, ele logo percebe que esqueceu a carteira. O que seria razoável você fazer? “Chefe, fique tranqüilo, vá lá buscar sua carteira que eu espero!”. Ou ainda, “deixe que eu vou buscar a carteira para você!”. Claro que o seu bom senso descarta essas hipóteses. Se você é inteligente, se oferece para pagar o almoço e jamais aceitará que ele o reembolse. É nessas horas que o benefício indireto está presente, e que fará o seu chefe lhe ficar agradecido e mais próximo politicamente de você. Não é uma questão de certo e errado, mas de sensibilidade política.
Acabei de assistir ao filme “A procura da felicidade”. Em uma cena o protagonista, sem dinheiro sequer para comer, empresta dinheiro para pagar o táxi do chefe, que estava sem trocado no momento. E ainda pergunta se ele precisa de mais... Inteligência que a vida irá remunerar a seguir no filme, embora não tão rapidamente quanto o protagonista desejaria.
Por outro lado, sair gastando indiscriminadamente, como se o dinheiro fosse fácil de ganhar, leva ao descontrole e passa uma imagem de irresponsabilidade. E, pessoas que passam imagem de irresponsáveis dificilmente ganham dinheiro!
O dinheiro deseja ser cuidado por quem tem atenção, responsabilidade e sensibilidade. O dinheiro se incomoda com o pão-duro e com o mão-aberta; um o aprisiona, e outro não lhe dá o devido valor. Emprestar dinheiro para quem não sabe cuidar do mesmo denota irresponsabilidade e descuido. Não se ajuda os outros com dinheiro, mas com oportunidades.
Seja carinhoso com o seu dinheiro, seja cuidadoso, mas não seja pão-duro. Muito menos seja mão-aberta. Cada um deve ser responsável pelas dívidas e situações que cria na vida. O Universo parece não gostar de quem vive socorrendo os outros com dinheiro, sem lhes criar oportunidades. Robert Kennedy costumava dizer que quem dá um peixe alimenta o homem apenas uma vez. Porém, quem o ensina a pescar o alimenta para sempre.
Outro dia recebi um belo texto que dizia ser o dinheiro capaz de comprar uma casa, mas não um lar. Ser capaz de comprar um médico, mas não a saúde. Ser capaz de comprar um livro, mas não o conhecimento. Ser capaz de comprar relógios, mas não o tempo. Ser capaz de comprar um título, mas não o respeito profissional. Ser capaz de comprar o sexo, mas não o amor!
O dinheiro é assim, capaz de comprar o visível, mas não o invisível. Se quiser ter dinheiro, preocupe-se com o invisível (amizade, conhecimento, tempo, confiança, qualidade etc.) e o visível virá: o dinheiro. E quando o tiver, lembre-se de que ele é como uma arma carregada, se não lidar com cuidado ele poderá lhe ferir e aos outros também.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
RELAÇÕES “LÍQUIDAS”
por Patrícia de Sá
Acabo de ler um livro difícil mas muito interessante, “Amor Líquido”, de Zygmunt Bauman. O “líquido” se refere à condição de coisa fluida, que escorre, escapa, sem concretude. Como é o caso de nossos relacionamentos modernos. Veja uma das muitas teses que o livro defende.
Enquanto a comunicação ao vivo traz riscos – assuntos que não desejávamos/esperávamos ou levar mais tempo do que queríamos, a comunicação virtual (email, correio e torpedos do celular) oferece o controle do tema e da duração da “conversa”, com a vantagem extra de só lermos as mensagens, atendermos as ligações ou ouvirmos os recados de quem queremos, até a parte que nos interessa, e eventualmente nem isso, simplesmente apertando “delete”. As relações ficam mais controláveis, os riscos e a nossa exposição emocional diminuem, e podemos criar personagens ou “vender” um falso estado de espírito, mais difícil de disfarçar nas nuances do nosso tom de voz ou quando estamos cara a cara. A presença ao vivo, através linguagem não verbal, revela tantos subtextos e emoções!
O novo mundo de “relações líquidas” caracteriza-se por uma comunicação frequente, com muita gente, geograficamente ampla (não importa o quão longe eu esteja do outro), mas fisicamente desconectada. Você já não se pegou mandando cartões virtuais ou emails para os amigos nos aniversários, ao invés de ligar pessoalmente? Ou expedindo convites coletivos via email ou torpedos ao invés de falar com cada amigo diretamente? Participando de comunidades no Orkut ou no Yahoo com gente que nunca viu nem nunca verá? Mandando torpedos para um paquera para o qual não tem coragem de ligar? O que não dizer dos namoros via Internet, que começam em sites de relacionamento, dando-se buscas massivas para achar sua potencial cara-metade como quem busca mercadorias, ou sendo assediado por todo tipo de malucos? Gente que finge idade, estado civil, esconde sua verdadeira aparência, pretende ser o que não é...
Depois de ler este livro desalentador, tomei uma decisão: vou tentar viver ao máximo no mundo real, puxando conversa e oferecendo um sorriso franco e amigável sempre que possível, falando com as pessoas via fone (ao invés de mandar torpedos ou emails) e marcando encontros ao vivo com os amigos das inúmeras comunidades (do colégio, dos interesses comuns). Sei que não será nada fácil, pois vivemos sem tempo e isso traz o grande risco emocional de ser inconveniente – o outro pode estar ocupado, na defensiva, não interessado etc. Mas a recompensa de encontrar quem esteja na mesma sintonia, ou seja, que ainda não tenha sucumbido totalmente ao virtual por puro medo dos riscos, certamente será fantástica. Tente, porque isso certamente o fará sentir mais humano.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Sobre Empresas: BRASKEM
Braskem quer investir em indústria petroquímica na Bolívia
A Bolívia disse nesta quarta-feira que espera receber em março uma delegação da Braskem, maior petroquímica da América Latina, para analisar um projeto de investimento de 1,4 bilhão de dólares para produzir polietileno a partir de gás natural.
O investimento proposto pela Braskem seria um dos pontos do programa de industrialização do gás natural estimulado pelo governo de Evo Morales como segunda parte da nacionalização petrolífera colocada em prática no ano passado, disse o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
O funcionário disse a repórteres que a Braskem fez uma apresentação preliminar de seu projeto na semana passada, durante uma visita de Morales à Brasília, e propôs formalmente que a petrolífera estatal boliviana YPFB participe do plano.
A Bolívia disse nesta quarta-feira que espera receber em março uma delegação da Braskem, maior petroquímica da América Latina, para analisar um projeto de investimento de 1,4 bilhão de dólares para produzir polietileno a partir de gás natural.
O investimento proposto pela Braskem seria um dos pontos do programa de industrialização do gás natural estimulado pelo governo de Evo Morales como segunda parte da nacionalização petrolífera colocada em prática no ano passado, disse o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
O funcionário disse a repórteres que a Braskem fez uma apresentação preliminar de seu projeto na semana passada, durante uma visita de Morales à Brasília, e propôs formalmente que a petrolífera estatal boliviana YPFB participe do plano.
Fumo ou Heroína: o que é pior?
Fumar é tão perigoso como usar heroína.
A análise do tecido cerebral de fumantes e não-fumantes mortos, feita por pesquisadores do Instituto Nacional do Abuso de Drogas (Nida, do inglês), nos EUA, revelou que os fumantes apresentavam as alterações mesmo que tivessem deixado o cigarro há anos.
- Os resultados mostram que existem mudanças químicas de longo prazo no cérebro humano - avaliou Michael Kuhar, da Emory University, em Atlanta. - Essas alterações sozinhas sugerem uma base fisiológica para o vício da nicotina.
A equipe de pesquisadores liderada por Bruce Hope, do Nida, investigou duas enzimas encontradas nos neurônios. Essas substâncias colaboram para o envio de sinais químicos de modo parecido com a ação da dopamina - outro composto capaz de carregar mensagens.
Fumantes e ex-fumantes apresentavam índices mais altos dessas enzimas, conforme informaram os pesquisadores em artigo publicado no Journal of Neuroscience.
De acordo com Hope, outros estudos revelaram os mesmos resultados em animais que receberam cocaína e heroína. Ficou claro que os efeitos eram provocados pelas drogas.
"Isso sugere fortemente que as mudanças observadas em fumantes e ex-fumantes contribuem para o vício", escreveu Hope em comunicado.
Especialistas em fumo têm alertado há muito que o potencial viciante da nicotina é tão grande quanto o da heroína.
De acordo com o Vigiescola 2002-2005 - estudo sobre o tabagismo entre estudantes no Brasil do Instituto Nacional de Câncer (Inca) - a maioria dos fumantes experimenta o primeiro cigarro antes dos 12 anos. A precocidade da experiência também está associada à severidade do vício.
No Rio de Janeiro, 10% dos meninos e 14% das meninas com idades entre 12 e 16 anos são fumantes. Em Porto Alegre, a capital com o segundo pior número de meninos viciados e o primeiro de meninas, os números sobem para 15% e 23%, respectivamente. Em Fortaleza, a situação se inverte. A capital do Nordeste tem o primeiro pior número de meninos fumantes - são 20% - e o segundo de meninas - 18%.
Ainda segundo estatísticas do Inca, existem 22 milhões de fumantes no país. Da população carioca, 20% dos homens e 15% das mulheres têm o vício.
Fonte: Jornal do Brasil
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Proteção Virtual no site bancário
Uma pesquisa realizada recentemente demonstra que o Brasil é um dos países que mais recebem ataques de hackers, com o intuito de fraudar usuários da internet, principalmente aqueles que acessam com freqüência sites de bancos.
Por isso, quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site:
1 - Minimize a página . Se o teclado virtual for minimizado também, está correto. Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA na primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não tem como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar a senha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado, além disso clique 2 vezes sobre esse ícone; uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.
Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
Por isso, quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site:
1 - Minimize a página . Se o teclado virtual for minimizado também, está correto. Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA na primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não tem como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar a senha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado, além disso clique 2 vezes sobre esse ícone; uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.
Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
SOBRE O IR 2007
Os contribuintes brasileiros deverão entregar entre os dias 1º de março e 30 de abril a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2007 (ano-base 2006).
A expectativa da Receita Federal é de que 23,5 milhões de pessoas enviem o documento neste ano, contra 22 milhões em 2006.
Segundo divulgou hoje a Receita, os programas para download serão disponibilizados a partir das 8h do dia 1º de março no site do próprio órgão.
A entrega é obrigatória para o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 14.992,32 no ano passado; ou que recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis --como indenização trabalhista ou FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)-- ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; e ainda para quem tinha posse ou propriedade em 31 de dezembro com valor superior a R$ 80 mil.
Para quem recebeu entre R$ 14.992,33 até R$ 29.958,88 no ano passado, a alíquota é de 15% e a parcela a deduzir é de R$ 2.248,87. Para rendimentos superiores a R$ 29.958,88, a alíquota é de 27,5% e a dedução alcança R$ 5.993,73.
O contribuinte tem três opções para a transmissão da declaração via internet. De acordo com a escolha, haverá prioridade de reconhecimento e, provavelmente, do pagamento da restituição, se esse for o caso.
A ordem é a seguinte: para quem tiver certificação digital (arquivo eletrônico que identifica quem é seu titular); para quem informar o número do recibo da última declaração; e a forma habitual, sem registro do último documento entregue.
A medida visa evitar que uma pessoa que conheça o CPF de uma outra faça uma declaração forjada.
Além da entrega pela internet, o contribuinte pode optar ainda por entregar gratuitamente em disquete nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em formulário nas agências dos Correios a um custo de R$ 3,40 ou ainda optar pelo declaração simplificada on-line.
Essa declaração on-line não exige download de programas e pode ser feita apenas pelos contribuintes que tenham uma única fonte pagadora e rendimentos limitados a R$ 20 mil por ano.
Neste ano, a Receita decidiu que brasileiros que vivem no exterior só poderão entregar a declaração pela internet --e não mais levar o formulário para alguma embaixada, por exemplo.
Regras.
As regras para a declaração simplificada foram mantidas. Essa opção dá um desconto de 20% na renda bruta --limitado a R$ 11.167,20--, o que na prática diminuiu o valor do imposto. Nessa declaração não é possível fazer deduções.
As deduções permitidas são por dependentes (R$ 1.516,32), gastos com educação (R$ 2.373,84 para o titular e o mesmo valor para cada dependente) e previdência privada (limitado a 12% dos rendimentos). Não há limite para dedução com gastos em saúde.
Neste ano também será possível fazer a dedução da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para empregados domésticos. Essa dedução vale para contribuição sobre até um salário mínimo e está limitada por ano a até R$ 522 mais um acréscimo de R$ 12 se as férias foram concedidas até abril ou de R$ 14 para férias a partir de maio.
A multa para quem entregar após o prazo alcança 1% ao mês do valor devido, sendo que a multa mínima será de R$ 165,74 e o máxima, de 20% do débito.
A expectativa da Receita Federal é de que 23,5 milhões de pessoas enviem o documento neste ano, contra 22 milhões em 2006.
Segundo divulgou hoje a Receita, os programas para download serão disponibilizados a partir das 8h do dia 1º de março no site do próprio órgão.
A entrega é obrigatória para o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 14.992,32 no ano passado; ou que recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis --como indenização trabalhista ou FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)-- ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; e ainda para quem tinha posse ou propriedade em 31 de dezembro com valor superior a R$ 80 mil.
Para quem recebeu entre R$ 14.992,33 até R$ 29.958,88 no ano passado, a alíquota é de 15% e a parcela a deduzir é de R$ 2.248,87. Para rendimentos superiores a R$ 29.958,88, a alíquota é de 27,5% e a dedução alcança R$ 5.993,73.
O contribuinte tem três opções para a transmissão da declaração via internet. De acordo com a escolha, haverá prioridade de reconhecimento e, provavelmente, do pagamento da restituição, se esse for o caso.
A ordem é a seguinte: para quem tiver certificação digital (arquivo eletrônico que identifica quem é seu titular); para quem informar o número do recibo da última declaração; e a forma habitual, sem registro do último documento entregue.
A medida visa evitar que uma pessoa que conheça o CPF de uma outra faça uma declaração forjada.
Além da entrega pela internet, o contribuinte pode optar ainda por entregar gratuitamente em disquete nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em formulário nas agências dos Correios a um custo de R$ 3,40 ou ainda optar pelo declaração simplificada on-line.
Essa declaração on-line não exige download de programas e pode ser feita apenas pelos contribuintes que tenham uma única fonte pagadora e rendimentos limitados a R$ 20 mil por ano.
Neste ano, a Receita decidiu que brasileiros que vivem no exterior só poderão entregar a declaração pela internet --e não mais levar o formulário para alguma embaixada, por exemplo.
Regras.
As regras para a declaração simplificada foram mantidas. Essa opção dá um desconto de 20% na renda bruta --limitado a R$ 11.167,20--, o que na prática diminuiu o valor do imposto. Nessa declaração não é possível fazer deduções.
As deduções permitidas são por dependentes (R$ 1.516,32), gastos com educação (R$ 2.373,84 para o titular e o mesmo valor para cada dependente) e previdência privada (limitado a 12% dos rendimentos). Não há limite para dedução com gastos em saúde.
Neste ano também será possível fazer a dedução da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para empregados domésticos. Essa dedução vale para contribuição sobre até um salário mínimo e está limitada por ano a até R$ 522 mais um acréscimo de R$ 12 se as férias foram concedidas até abril ou de R$ 14 para férias a partir de maio.
A multa para quem entregar após o prazo alcança 1% ao mês do valor devido, sendo que a multa mínima será de R$ 165,74 e o máxima, de 20% do débito.
Grandes Tiradas de Winston Churchill
Telegramas trocados entre Bernard Shaw ( maior dramaturgo inglês do século
20 ) e Churchill ( Maior líder inglês do século 20 ).
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para
primeira apresentação minha peça Pigmalião. Venha e traga um amigo, se
Tiver."
Bernard Shaw
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não
poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill.
Tirada 2
Gen. Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Gen.Rommel na batalha
da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do Gen. Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói.
Churchill ouviu o discurso e retrucou:
Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele (Montgomery).
Tirada 3
Bate boca no parlamento inglês e aconteceu num dos discursos de
Churchill onde estava uma deputada oposicionista, do tipo Heloisa Helena e
pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem
os seus discursos, mas foi dada a palavra a deputada e ela disse em alto e
bom tom.
"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, colocava veneno no
seu café!"
Churchill com muita calma, tirou os óculos e naquele silêncio em
que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
"Se eu fosse seu marido, eu tomava o café."
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Filme: A Conquista da Honra
Esse filme é a visão, do ponto de vista americano, da invasão de Iwo Jima. Um complemento de Cartas de Iwo Jima, do mesmo diretor: Clint Eastwood. Vi primeiro "Cartas de Iwo Jima" e gostei muito. Deste, nem tanto. Vale mais apenas se olharmos como complemento. Um triste complemento mostrando a tristeza da sociedade americana que é capaz de quase tudo para obter dinheiro. Sugiro duas opções: veja apenas "Cartas de Iwo Jima" e esqueça este "A Conquista da Honra" que foi uma horrorosa tradução do original que se refere ao episódio de uma foto que acabou sendo usada pelo Governo Americano para levantar mais dinheiro para financiar a guerra. A segunda opção é ver primeiramente esse filme, mas não deixar de forma nenhuma de ver o belo "Carta de Iwo Jima". Resumindo: um filme feito com cuidado, mas que não é lá essas coisas. Há coisas melhores a fazer com o seu tempo.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Filme: Borat
Poucas vezes temos oportunidade de ver algo criativo em termos de cinema e ao mesmo tempo sensacional. Borat é divertido a ponto de fazer você passar mal de tanto rir. É também uma brilhante crítica à sociedade americana. O diretor Larry Charles faz um trabalho sensacional de tal forma que ao final do filme o que eu mais queria saber é como ele conseguiu fazer algumas das cenas. Eu quero conhecer agora o "making of " do filme. O ator Sacha Baron Cohen desponta como um brilhante comediante. Fui informado de que ganhou o Globo de Ouro por sua participação no filme. Não perca, sob hipótese alguma. Mas vá quando estiver pronto para chorar de rir...
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Começar a trabalhar cedo? Nada disso!
Uma amiga minha tem uma filha de 18 anos que está cursando Relações Internacionais. Ela me manda um e-mail pedindo para eu torcer pela filha, que vai fazer um teste de seleção para trabalhar em um call center. Sinto uma sensação estranha de que não deveria estimular a filha a fazer isso. Toco no assunto e ela me pergunta quais os pontos negativos que eu vejo. Penso, e escrevo um e-mail para ela dizendo o seguinte:
Os pontos negativos são os seguintes:
1- Tempo perdido em trabalho de baixa remuneração é tempo de estudo
perdido, de leitura, de aprimoramento que vai fazer falta depois que
começar a trabalhar;
2- Trabalho cansa e diminui o desempenho nos estudos;
3- Ganhar dinheiro logo, dá a sensação ao adolescente de que alcançou
o objetivo, que já conseguiu entrar no mercado de trabalho. O que é
falso, pois entrou em um mercado de sub-emprego;
4- Terá uma visão do trabalho de um ângulo que não é o de uma pessoa
que tem de ser preparada para mandar e não para ser mandada;
5- Criará relacionamentos com pessoas de um nível que não deve
almejar; e criará péssimos hábitos de trabalho seguindo exemplos de
pessoas que não são preparadas para funções mais elevadas;
6- Não poderá mencionar no currículo, pois há preconceito quanto a
pessoas que começam aceitando um nível inferior, pois o empregador
assume que era de nível inferior e que fez falcudade para tentar se
promover;
7- Pior de tudo, se não conseguir se colocar numa vaga dessas (talvez
por que tenha outra visão de mundo) se sentirá complexada, pois não
consegue nem vaga de call center.
Minha amiga, eu poderia listar mais outros itens, mas acho que esses são
os mais importantes. Eu digo isso pelo fato de que jamais concordaria
em que o Bernardo fizesse isso.
Desculpe se me intrometi em assunto que não é meu.
Filme: Cartas de Iwo Jima
Um filme triste, sem dúvida. Um filme de guerra que nos fala da coragem, do patriotismo e... do medo de morrer. Quem não o tem? Um filme longo como a sensação de que a guerra não irá nunca terminar. Um olhar japonês sobre a invasão da ilha de Iwo Jima, onde milhares de americanos e japoneses morreram por uma guerra estúpida, como todas. Um filme imperdível, para quem quer compreender melhor esse mundo que tantas vezes me parece totalmente louco. Sensível, tocante. Uma direção impecável de Clint Eastwood, que também o produziu juntamente com Steven Spielberg. As cenas de bombardeio são diferentes de tudo que você já viu, e extremamente reais. Soldados se suicidando por uma causa japonesa me traz à memória os iraquianos. Ainda hoje algo difícil de compreender, mas que não digam que é fanatismo religioso muçulmando, uma vez que os japoneses morriam pela pátria, pela honra. Não perca!
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