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O Brasil obteve uma meia vitória na cúpula sobre a crise mundial de alimentos, promovida nesta semana em Roma pela Organização das Nações Unidas (ONU). Sob pressão de brasileiros e americanos - que produzem etanol à base de milho -, o texto final do encontro não trará termos negativos ao combutível. Em vez disso, o documento mencionará apenas que esse mercado ainda precisa enfrentar ´desafios` e explorar ´oportunidades`. Os biocombustíveis são acusados por muitos especialistas de serem os principais responsáveis pela crise mundial dos alimentos, ao desviarem terras e grãos do consumo humano para a geração de energia.
Apesar de não receber uma menção negativa no relatório final do encontro, o etanol não convenceu por completo os representantes da ONU. Olivier De Schutter, consultor da ONU para direito alimentar, afirmou que é preciso controlar a produção de etanol para evitar que a fome mundial se agrave. De Schuter propõe que os Estados Unidos e a União Européia abandonem sua política de expansão dos biocombustíveis.
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