sexta-feira, 16 de abril de 2010

Apple no Brasil



Matéria montada com obtenção de informações do site www.administradores.com.br

O desempenho da Apple no Brasil tem sido uma grande surpresa sob vários aspectos. Primeiramente, pelo fato de, no Brasil, o lançamento do iPhone ter sido considerado pelas operadoras um fracasso: vendeu muito pouco em relação aos demais celulares.

A Apple começou como uma empresa de computadores e agora tornou-se uma empresa de equipamentos móveis, consolidando está posição com o lançamento do iPad.

Acontece que no Brasil seu grande sucesso tem sido com os computadores. Seus computadores são bem mais caros que os dos concorrentes e sua meta é de atingir 3% - no momento possui 2% - do mercado brasileiro em 2010, segundo executivos da própria Apple.

Quando comprei meu primeiro Apple em 2004, era uma pequena comunidade especializada em lidar com imagens no Brasil que utilizava Apple. Nesta semana, na sala VIP da TAM no aeroporto de Guarulhos havia seis pessoas utilizando notebooks sendo três com MacBooks da Apple.

"Em algumas lojas, as vendas superaram em 20% as metas", afirma Marcelo Sé, dono da rede MyStore. Ele tem quatro unidades e abrirá outras duas em São Paulo ainda neste ano.

Na rede Saraiva, o avanço dos computadores Apple não é diferente. "A marca já responde por 20% do faturamento com artigos de informática da rede", afirma Marcílio Pousada, superintendente da Saraiva, que vende Apple em 35 das 93 lojas, mantendo quiosques exclusivos da marca em oito delas.

Na Fast Shop, que possui cinco lojas A2You, as máquinas da Apple já desbancaram os desk --tops da concorrência, segundo a Folha apurou. Para conseguir mais mercado, a Apple terá necessariamente que expandir o número de lojas. A companhia não revela nem o total das novas unidades nem os locais. A marca também conta com uma loja própria na internet. Desde outubro de 2009, os itens são vendidos com pagamento facilitado, exclusividade do Brasil.

Num primeiro momento, a meta é aumentar a participação da Apple entre os consumidores das classes A e B ao trocar suas máquinas que rodam com o sistema Windows pelas da Apple. "Com o parcelamento, já estamos vendendo até para a classe C", diz Sé. Os parceiros da Apple estimam que com 3% de mercado já seria possível nivelar os preços com os da concorrência. "É uma questão de escala", diz Grings, da iPlace.

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