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Até o final do ano passado, a Amazon reinava soberana na distribuição de ebooks. Desta forma, estabeleceu que o limite de preços de ebooks seria US$9.99. As editoras não estavam satisfeitas e deixavam isso claro, mas qual a alternativa que elas tinham?
A alternativa surgiu com a Apple. Embora a Apple tenha sido intransigente com a mídia digital no caso da gravadoras, sentiu que no mercado de ebooks havia chegado atrasada. Como atrair as editoras? Muito simples, oferecendo a elas o direito de estabelecerem seus próprios preços. Steve Jobs já disse mais de uma vez que não acredita que no longo prazo o mercado de livros tenha futuro. Mas, no curto prazo, está se curvando às editoras para poder montar a sua iBookStore.
Tendo a alternativa Apple, a primeira editora a encarar de frente a Amazon foi a McMillan, uma das cinco maiores editoras dos Estados Unidos. Bateu o pé exigindo que os seus preços fossem majorados de US$9.99 para US$12.99 em alguns casos e até US$14.99 em outros.
A Amazon usou toda o seu poder e simplesmente retirou da loja os livros da McMillan, no final da semana passada. Porém, talvez sentindo o perigo de perder as outras editoras que vem cerrando fileiras ao lado da McMillan, a Amazon capitulou embora dizendo que não concordava com a decisão da McMillan.
Na declaração no site da Amazon, esta deixou claro que a McMillan possui o monopólio de certos livros que não podem deixar de serem ofertados ao consumidor e que, por isso, a Amazon concordaria.
No final da batalha a McMillan ganhou e estabeleceu as novas condições. Começando a partir de março, será ela McMillan que decidirá sobre o preço dos ebooks sendo a Amazon apenas um agente que levará por isso 30% de comissão sobre o preço - curisosamente, o mesmo percentual que foi estabelecido pela Apple para os livros e aplicativos.
A partir de março a McMillan cobrará pelos ebooks de ficção e não ficção um mínimo de US$12.99 e um máximo de US$14.99.
Para nós brasileiros significa passar de R$18,50 por livro para, até, R$27,70. Ou seja, um brutal aumento para os ebooks. Isso representa um aumento de 50% nos preços que, claro, terá um brutal impacto na demanda.
Esses termos são exatamente os estabelecidos pelas cinco maiores editoras americanas:
1- Hachette Book Group;
2- HarperCollins Publishers;
3- McMillan;
4- Penguin Group;
5- Simon&Schuster
com a Apple para fornecimento de conteúdo para a iBookStore para atendimento ao iPad.
O início da guerra começou quando a McMillan ameaçou começar a atrasar o lançamento dos ebooks por meses a fio, a fim de poder lucrar com o preço de capa de livros físicos recém lançados.
A Amazon hoje paga para as editoras metade do preço dos livros impressos no caso dos ebooks e os revende a US$9.99 perdendo dinheiro em muitos casos. Porém, a estratégia é de estabelecer um preço baixo para os ebooks de forma a auxiliar a venda do seu leitor Kindle.
A Amazon percebeu que com a entrada da Apple na competição, não poderia ganhar a guerra com as editoras. Mas, ainda conta com uma carta na manga, pois o público leal ao Kindle costuma avaliar mal os livros que são caros ou que demoram a ter lançado o ebook.
Vamos aguardar os próximos lances.
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